quinta-feira, 22 de maio de 2014

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Como transformar seu negócio em franquia

A implementação de um sistema de franquias como forma de expansão de um negócio próprio é quase sempre vantajosa, porém é necessária a realização de uma análise de riscos tomando-se uma série de cuidados nesta operação.



Inicialmente é essencial a realização do diagnóstico da empresa, avaliando o conceito do negócio e identificando produtos e serviços que serão fornecidos. Além disso, é imprescindível a análise da possibilidade de padronização destes, verificando se a operação poderá ser executada por terceiros sem quaisquer desvios, evitando prejuízos à marca.

A fim de não causar desequilíbrios na rede, a franqueadora deve manter o padrão nas negociações e contratos jurídicos perante os diferentes franqueados, mantendo a equidade no tratamento. Assim durante este procedimento deverão ser traçadas de forma segura as diretrizes que serão aplicadas à rede.

Outro ponto importante é realização de uma análise financeira, verificando receitas e despesas para quantificar as contrapartidas da franqueadora, tanto por meio da TIF (Taxa Inicial de Franquia) quanto dos royalties. Esta análise deve confrontar os valores praticados no mercado pela concorrência e a sua viabilidade de aplicação no negócio com a manutenção da lucratividade nesta modalidade, tanto para franqueadores como franqueados.

Superadas estas análises, verificando-se a viabilidade e as vantagens de optar pela expansão por meio de franquias, iniciam-se na empresa dois procedimentos, que, em geral, são executados paralelamente.

Por um lado inicia-se à formatação operacional da franquia, realizada geralmente por uma consultoria especializada na área, que desenvolverá a padronização do negócio, conceitos, propostas de valores, trade dress (identidade visual), etc.

Em paralelo é iniciada a formatação jurídica da franquia, por intermédio de um escritório de advocacia. A participação do escritório de advocacia desde o início da execução é primordial para atenuar os riscos e prevenir prejuízos que podem desacelerar ou até mesmo inviabilizar o projeto. A equipe jurídica especializada em projetos de franquia garante que o novo negócio tenha segurança e capte as melhores oportunidades em sua plenitude.

Compreende-se como formatação jurídica todo o processo de estruturação, desde a concepção do planejamento societário (com constituição de novas empresas, alterações societárias, etc.), desenvolvimento de proteção dos ativos (registros de marcas, direitos autorais, pontos comerciais, dentre outros) e a confecção dos instrumentos jurídicos obrigatórios previstos na Lei de Franquias (já abordados em outro post neste blog, que você pode conferir clicando aqui).


Observados estes aspectos, o início da atividade da franqueadora se dará de maneira muito mais segura, minimizando de sobremaneira os riscos inesperados e garantindo uma maior possibilidade de sucesso e lucratividade ao negócio.

Por José Roberto da Silva Peixoto Junior
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segunda-feira, 19 de maio de 2014

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8 fatores para construir uma franquia de sucesso

Respondido por Lyana Bittencourt, especialista em franquias
Como atuamos no mercado de consultoria com especialização em franquias há muitos anos, as pessoas costumam nos procurar para perguntar o que é importante para levar uma rede ao sucesso. Nossa experiência nos ensinou que há 8 pontos valiosos para quem deseja chegar lá através de um crescimento saudável. São eles:
1. Modelo de negócio atrativo e sustentável: o modelo definido para expansão precisa trazer diferenciais competitivos. Cabe uma reflexão fundamental por parte do empresário: será que a marca efetivamente tem algo diferente para apresentar ao mercado?
2. Parceria ganha-ganha: o foco do franqueador deve estar em criar condições para que o franqueado tenha ganhos atrativos. Franqueado feliz, franqueador também.
3. Estrutura para expansão: pensar somente na velocidade de expansão, sem planejar a estrutura necessária para dar o suporte adequado à rede, é um erro que pode trazer graves consequências, e pode ser uma ameaça ao crescimento sustentável.
4. Ferramentas de gestão: ter um software de gestão que dê condições de acompanhar os resultados da rede é básico e fundamental. Outras ferramentas, como checklists de visitas e mapa de indicadores de performance das unidades, também precisam ser desenvolvidas.
5. Seleção criteriosa de franqueados: selecionar criteriosamente estes parceiros, que passarão a fazer parte do dia-a-dia da rede, pode significar um relacionamento mais saudável e construtivo.
6. Qualidade do relacionamento: diferente do que acontece na gestão de filiais, em franquias estamos falando de parceiros. É um relacionamento mais motivacional, de engajamento das pessoas para um objetivo comum.
7. Programas periódicos de capacitação e reciclagem: não basta treinar uma vez só e achar que tudo continuará caminhando bem. É preciso ter foco na capacitação constante da rede. É isto que garantirá maior padronização e nível elevado de serviço.
8. Inovação permanente: é uma das melhores formas de manter o franqueado na rede, proporcionando novidades e mantendo o negócio competitivo, gerando uma condição superior em que ele, sozinho, não teria condições de fazer. Isto gera uma interdependência saudável.
Lyana Bittencourt é especialista em franchising e diretora de Marketing e Desenvolvimento do Grupo Bittencourt.
Fonte: Exame
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sábado, 17 de maio de 2014

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

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Quer expandir seu negócio próprio? Veja como transformá-lo em franquia

Fazer a empresa crescer por meio de franquias é uma opção interessante para empresários que não possuem o dinheiro necessário para abrir mais unidades próprias, segundo especialistas.

No entanto, antes de estruturar o negócio e começar a vender unidades a terceiros, é preciso conhecer e mapear as operações, para oferecer o suporte adequado ao franqueado.
Para uma expansão bem-sucedida, segundo consultores, o negócio deve ter, pelo menos, um ano de funcionamento e uma unidade própria.
Dessa forma, de acordo com os especialistas, é possível avaliar um ciclo completo da empresa, saber se há sazonalidade e testar outros produtos e serviços para compensar eventuais períodos de baixo movimento.
Ter uma marca forte, um modelo de negócio que possa ser reproduzido em qualquer lugar e que ofereça os mesmos resultados em todos eles são pré-requisitos para transformar uma empresa em franquia, de acordo com os consultores.
Veja, abaixo, o passo a passo para transformar um negócio próprio em franquia:

1) Registro de marca

Apesar de os especialistas recomendarem que toda empresa faça o registro de sua marca antes de começar a funcionar, nem sempre isso ocorre, segundo André Friedheim, da Francap, consultoria especializada em formatação de franquias. No mercado de franquias, no entanto, o registro é obrigatório.
"No franchising, o uso de uma marca é cedido a terceiros mediante a assinatura de contrato, portanto, é fundamental que ela seja protegida para evitar o uso indevido por pessoas de fora da rede", afirma Friedheim.

2) Diagnóstico da empresa

Nesta etapa, é necessário avaliar qual é o conceito do negócio, quais são os produtos ou serviços vendidos e qual é o público-alvo. Também é importante definir a identidade visual que será utilizada por toda a rede, avaliar quais são os concorrentes diretos e indiretos, mapear os pontos fortes e quais seriam os riscos do negócio.
"Existem 2.703 marcas de franquias no Brasil, segundo a ABF. É necessário ter um diferencial para não ser mais uma no mercado", afirma João Augusto Bueno, da Fabrica3, consultoria de formatação e expansão de redes.

3) Análise financeira

Verificar as receitas e as despesas é importante para saber quanto a franqueadora deverá cobrar de taxa de franquia, de fundo de publicidade e de royalties para manter a rede. Os royalties podem ser um valor fixo mensal, uma porcentagem sobre o faturamento ou sobre o volume de produtos adquiridos, se a franqueadora for fabricante dos itens comercializados.
"A análise deve considerar as taxas praticadas pela concorrência e se o negócio continuará sendo lucrativo, tanto para o franqueado como para a franqueadora, após o pagamento desses valores. Em alguns casos, chega-se à conclusão de que o negócio não é viável como franquia", diz Diego Simioni, da GoAkira, consultoria especializada em franquias. 
Ele cita como exemplo negócios que vendam produtos baratos, mas que exijam muitos treinamentos. Como o custo para treinar a equipe será alto, os royalties que mantém a rede também serão, o que pode prejudicar a lucratividade do franqueado.

4) Plano de expansão

Depois de analisar o mercado e a concorrência, é hora de definir em que cidades ou região as franquias devem ser instaladas. Segundo Bueno, o cuidado com as primeiras franquias deve ser grande, pois, se tiverem sucesso, elas serão responsáveis pelo crescimento da rede.
"O ponto deve ser escolhido com cautela e o negócio precisa ser acompanhado de perto para dar certo. Por isso, o indicado é que a expansão comece em um único eixo, para baratear e facilitar treinamentos e visitas de supervisão."
O empresário pode registrar um novo CNPJ ou alterar o contrato social da empresa já existente, incluindo as atividades da empresa franqueadora, de acordo com Simioni.
"Ter um novo CNPJ é recomendado, pois o regime tributário para a empresa franqueadora pode ser diferente do regime para o negócio que já existe", afirma.

5) Manuais de processos e gestão

Eles devem mostrar ao franqueado como tocar o negócio, desde a padronização da cor das paredes, como o produto ou serviço deve ser feito, como os funcionários devem ser recrutados, até a gestão do fluxo de caixa.
"Nesta etapa, o empresário também deve estruturar os programas de treinamento para os franqueados e suas equipes", diz Friedheim.

6) Estrutura jurídica

Envolve a redação da COF (Circular de Oferta de Franquia), que é apresentada ao candidato e deve conter informações específicas previstas na lei de franquias, como nome e contato de franqueados, unidades que fecharam etc., do pré-contrato e do contrato de franquia.
"A consultoria jurídica fará a blindagem da empresa contra eventuais riscos, como um franqueado que sai da rede após adquirir conhecimento sobre o negócio e abre uma empresa concorrente", afirma Bueno. 

CUIDADOS AO ESCOLHER UMA FRANQUIA

Tempo de mercadoVerifique há quanto tempo a rede atua no mercado. Se a franquia for nova, veja o número de unidades próprias. É por meio delas que a franqueadora adquire experiência e conhecimento da área que irá transmitir aos franqueados
Pesquisa com franqueadosAs redes são obrigadas a apresentar a COF (Circular de Oferta de Franquia) para os interessados. O documento deve indicar endereço, nome e telefone de franqueados e ex-franqueados. É importante ligar para o maior número possível para saber sobre investimento, faturamento, tempo de retorno e lucro
FaturamentoDesconfie de número fantásticos. O ideal é avaliar mais de uma franquia do setor que deseja ingressar para ver se os números são similares. Segundo a ABF, o lucro varia de 10% a 15% sobre o faturamento
Prazo de retornoA ABF trabalha com o prazo de retorno de 18 a 24 meses para microfranquias, que exigem um investimento mais baixo, e de 36 meses para franquias, que necessitam de investimento maior
Assinatura de contratoO negócio só pode ser fechado após o prazo de 10 dias da entrega da COF. O objetivo é evitar a assinatura por impulso. A COF informa o número de franqueados ativos e inativos (nos últimos 12 meses), com telefone, ações judiciais contra a empresa e estimativa de investimento, faturamento etc.

Fonte: UOL Economia
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quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Com planejamento e orientação adequada é possível atenuar a carga tributária das franqueadoras

No cenário atual, um dos maiores desafios, tanto de franqueadores quanto franqueados, é atenuar a carga tributária incidente sobre as atividades exercidas, até mesmo como uma forma de galgar um maior capacidade competitiva dentro do mercado. 




Com algumas técnicas de planejamento é possível atingir esta meta dentro da legalidade e sem denegrir a marca.

Dentre os tributos incidentes sobre a remuneração da franqueadora, seja por meio dos Royalties Mensais ou da TIF (Taxa Inicial de Franquia), destaca-se PIS, COFINS, CSLL, IRPJ e ISS. 

Empresas franqueadoras têm optado pela constituição de uma Associação para a gestão do Fundo de Propaganda e Marketing, reduzindo, assim, a base de cálculo para a incidência dos referidos tributos, uma vez que os valores pagos a este título não integram a remuneração recebida pela franqueadora, que deixa de tributar as referidas receitas. 

Evidente que é necessário que haja uma transparência na contabilização destes valores, com total autonomia dos valores que integram a receita da franqueadora dos valores dedicados ao Fundo de Propaganda e Marketing. 

Com a constituição do fundo com o fim exclusivo de gestão da verba de propaganda e marketing, os valores destinados deixam de ser tributados pela franqueadora, sendo possível, ainda, incluir ao fundo as despesas com a equipe de marketing.

Além disso, paira discussão judicial acerca da incidência de ISS sobre a atividade do franqueador, uma vez que as atividades exercidas não constituem prestação de serviços pura e simples, mas sim atividade complexa. Diversas franqueadoras obtiveram decisões judiciais suspendendo a cobrança de ISS sobre os Royalties por esta fundamentação. 

Com planejamento e orientação adequada é possível atenuar a tributação incidente sobre as atividades da franqueadora, garantindo, assim, a competitividade dentro de um mercado cada dia mais acirrado.

Por: Liziane Santos da Silva
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